Em 1968 o Japão foi considerado a 2ª economia mundial, atrás
apenas dos Estados Unidos, devido a expansão do seu PIB. Com esse crescimento
rápido, vieram muitos problemas, como demora no desenvolvimento de pequenas
empresas e da agricultura, aumento nos bens de consumo e poluição do ambiente e
destruição da natureza.
Devido ao aumento de
exportações do Japão, vários outros países começaram a adotar medidas
protecionistas. Em agosto de 1971, os Estados Unidos anunciaram a suspensão da
convertibilidade do dólar em ouro, pondo um fim de fato ao sistema monetário
internacional de Bretton Woods, que tinha sido um dos principais pilares de
apoio ao desenvolvimento econômico do mundo livre no período pós-guerra. Em
1973, várias nações, incluindo o Japão, mudam para o sistema de taxas de câmbio
oscilantes, o que contribui para um surto de inflação no mundo todo.
No Japão, a política
monetária adotada para estimular a atividade econômica agrava a inflação. O
primeiro choque do petróleo em 1973 aumenta ainda mais a inflação.Com isso, o
governo aumenta as taxas de juros, reduz os investimentos públicos e toma
medidas para assumir o controle da demanda total, causando uma diminuição no
crescimento econômico. O país via-se na maior dificuldade econômica desde o período
pós-guerra.
Nos
anos seguintes a atividade econômica recuperou-se um pouco, porém não recuperou
os níveis do período de crescimento rápido. Em 1975, o governo é obrigado a
lançar o financiamento de déficit pela primeira vez desde o período pós-guerra,
e até hoje o orçamento está no vermelho.
O Japão mostrava sinais que havia se recuperado dos efeitos do choque do petróleo, o petróleo aumenta mais devido a revolução no Irã. Dessa vez, porém, o governo, que havia aprendido com a primeira crise do petróleo, se preparou e tomou medidas para manter a inflação sobre controle, e em 1980 os preços se mostravam parcialmente estabilizados.
A economia, porém, entrava em recessão. A população economizava em consumo e em moradia, enquanto o governo reduzia os gastos de capital.
Para reduzir a necessidade de mão de obra e de energia, a indústria japonesa introduzia uma nova tecnologia, com sucesso. Com isso, o Japão se mostrava mais forte no plano internacional do que antes das crises do petróleo.
Em 1980 ocorre uma recessão econômica global, que faz com que o preço do petróleo diminua. Esse fator, junto com o baixo dólar e iene, fizeram com que a economia japonesa crescesse novamente, tirando a economia japonesa de um longo período de recessão, através de aumento de investimentos no setor privado e aumento nas vendas das exportações.
Em 1985, o Japão se tornou o maior país credor do planeta. Os EUA, que eram os maiores credores do mundo se tornaram devedores. Apesar de tudo, o PIB do Japão em 1986 foi considerado o segundo melhor do
planeta, superado apenas pelo dos EUA.
Era preciso uma coordenação política e um ajuste estrutural das nações
industrializadas para a manutenção de um equilíbrio econômico mundial. Para
isso, foi criado o "Grupo dos Sete", constituído por: Canadá, França,
Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e os EUA, algumas das maiores economias da
época, realizando encontros periódicos para conseguir esse objetivo. Foi criado
também um sistema de fiscalização multilateral das taxas de câmbio e outros indicadores
econômicos.
O Japão se mostrava focado para corrigir os seus problemas externos, voltando sua economia para dentro do país, e não para fora. Em 1988 o governo aumenta os gastos em obras públicas, e o setor privado também trabalha para sustentar a posição do Japão na comunidade internacional.
No período de 1991 e 1996, o Japão atingiu a taxa de crescimento de somente 1%
ao ano. Houve, nesse período, um grande número de desempregados.
O Japão é hoje um país de alta tecnologia. Os japoneses trabalham duro para isso, a política governamental dá apoio ao crescimento de indústrias japonesas. Sua mão de obra é bastante treinada.
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